Maria
Prosa e Poesia
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Fresta do tempo
Acho que me perdi
em alguma galáxia do tempo,
em algum universo de luzes,
num lugar entre o céu e terra
em que fui plantada.

Devo ter caído em alguma fresta
das horas que existem
entre a eternidade
de dois nomes.

Desabei entre dois sóis
que circulavam na terra
a uns cinco ou seis séculos
de tempo. Um século de
diferença entre um e outro.

Um sol moreno
da noite de estrelas
e outro dourado
das luzes do dia.

Vivi ali sem saber
até atingir a maioridade
e me perder dentro de mim.
Ao me achar descobri
minha realidade.

E minha realidade de vida
sempre foi e ainda é essa:
Viver eternamente
entre dois astros,
um do dia e outro da noite,
como estrela enluarada que navega
no infinito azul.

Como achar caminhos
e trilhas nesta imensidão
de luzes que nunca se apaga?
Maria
Enviado por Maria em 11/12/2006
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