Maria
Prosa e Poesia
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Nada a temer
Nada a temer só
para os privilegiados
do tempo e do espaço.

Às aves de gaiola
ou da floresta
é dado temerem
a tudo.

Permanecerem presas
à suas grades e fechaduras
ou alçarem vôo
à alturas imensuráveis.

Triste destino que coube
a esses frágeis pássaros
que sonham com
a imensidão do céu azul.

Lutar e se debater
eternamente,
para viver
intensamente a vida,
temendo serem abatidos
a qualquer momento
em pleno vôo de luzes..

Maria
Enviado por Maria em 11/12/2006
Alterado em 11/12/2006
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