Maria
Prosa e Poesia
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Ébria Vida
rala, fina,
queimada
ao sol.

ela paira,
desnorteada,
na esquina do fim.

sob os braços -
um litro de graspa -
a colheita da morte,
enfim...

rebate luz!
espelho do sol,
mergulha na escuridão.

tudo fez
para enfeitar
o jardim.

hora passou.

pisoteada,
massacrada,
engole o nó
que a vida,
em fúria
sangrenta,
lhe outorgou.
Maria
Enviado por Maria em 14/08/2011
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