Senhor e juiz
Ser vidente e juiz sobre a vida dos outros não deve ser uma tarefa fácil, ainda mais quando os rebeldes não se deixam mandar.
Creio que sempre fui juiz de mim mesma. Determinei minha vida e dessa determinação queria sempre fugir.
Mas isso é passado para mim. O passado deve ficar para trás. Serve-me de suas experiências e do aprendizado que posso ter dele.
Mas claro, sei, que ao viver e caminhar sobre a face da terra, preciso trazer esse passado que é minha vida, na alça de minha sacola de perguntas e respostas.
E as respostas que encontrei mostram-me o que hoje também vejo nas palavras jogadas ao vento...
Para o astro gigante do céu de estrelas que navega soberano e silencioso no seu próprio universo, nunca signifiquei nada mais do que uma vida, para ser lida, eternizada e amada por aqueles que quiserem dela amar...
Como um poente que a gente olha, guarda na memória para recordar com um suspiro de nostalgia no dia de amanhã...
Maria
Enviado por Maria em 19/12/2006
Alterado em 02/09/2009