Almejos
Almejos de acarícios dos ventos
enternecendo as asas
e dourando de paz a vida.
Buscas da força das tempestades,
o estrondo de vida dos trovões
e o ribombar de luzes do relâmpago
que desce soberano à terra alcançada.
Anelos da música maviosa
e selvagem dos temporais e cascatas.
Anseios do sabor que flana
no vôo altivo da águia cujos olhos
só enxergam os píncaros dos montes;
cujas asas só almejam descansar
nos braços das mansões ancestrais,
nas penhas mais altas,
nos rochedos de aço e pedras
de uma montanha azul...
Maria
Enviado por Maria em 30/10/2011