Telhado de Barro
A flor dourada repousa serena sobre o telhado de barro. Dormem os hibiscos de domingo em meio as folhas verde-esbranquiçadas. Dormem também as palavras que os dedos deveriam desenrolar na hora que já chegou. Nas profundezas do ser uma voz freme sonhos outra vez. Broméliam como plumas de flores a acariciar o ar sobre os telhados de neve. E, uma névoa de ternura hibisca dos lábios sedentos de luz. Tantos milênios perdidos no tempo à espera de um sol que agora surge por sobre a escuridão. Um sorriso de menina surge doce na hora do dia. E a flor dourada repousa serena sobre o telhado de barro...
Maria
Enviado por Maria em 22/01/2012