Maria
Prosa e Poesia
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Túnel do Tempo
Lancetada de emoções a alma caminha pelas bordas do túnel do tempo. Quanto tempo, quanto tempo se passa entre uma janela e outra deste universo de luz? Quem as faces que me olham? Que falam em seu olhar? O presente se confunde com o passado enquanto brinca o menino com a sua bicicleta e as flores douradas se expandem em raios de espera. Uma voz conversa em meu lugar. Dói não poder falar. É como se você pertencesse a um lugar que nunca esteve. E de lá não pudesse mais sair. Sua alma está presa, emaranhada pelas teias de aranha que se enredam de um lado a outro do caminho. Faces e histórias que nunca foram contadas se fazem vida num instante da hora anterior. Lancetada de emoções a alma caminha pelas bordas do túnel do tempo...
Maria
Enviado por Maria em 07/02/2012
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