Inópia
Entristecida a alma, vive de esperas e mais esperas. Fundo, bem fundo, uma fúria de ânsia desmedida pelo que nunca foi meu, nunca fui, nunca vivi. Luta interior. Nasce o confronto da alma com o veludo das pétalas ensolaradas e acarinhadas de mão enfolharada. Mas... a inópia dos pensamentos se esparrama pelo papel. As mãos não caminham mais linhas como suspira a necessidade... Espio o mundo dourado na janela do tempo. E vaga quieto o olhar por entre as faces e surdas vozes...
Maria
Enviado por Maria em 13/02/2012