Ritmado do Tempo
Quando a timidez invade o peito, os caminhos se invertem. O que antes vinha prá cá, agora vai prá lá. Adiando o inevitável. Como se fosse mais fácil pensar a aparente serenidade que brilha num olhar. É que a timidez invade o peito... Por isso, sigo construindo torres num céu azul de saudade. Me faltam asas para voar no outro ritmado do tempo. Observo os degraus à minha frente. Por eles caminho meus pensamentos. Pois levam a um deságüe de cores. É prá lá que eu vou... mergulhar nas cores do arco-íris que descansa num telhado de barro. Como um doce poema que adentra a alma sedenta de luz...
Maria
Enviado por Maria em 26/02/2012