Maria
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Badalo da Manhã
Dois olhos brilhantes num chumaço negro parecem derramar o espanto da alma: - Descuidei-me e lancei rastros de pegadas nas calçadas de pedra e nos condomínios da vida, outra vez... mesmo que o medo de serem apagados e tudo desaparecer, assalta a alma a cada passo dado... Porque não há como fugir de nosso destino. É como o trilhar dos pássaros no telhado de barro. Onde um vai, o outro, cego e confiante, o segue. Caminhos que se entrelaçam e fazem a imensidão dourada do dia. As folhas caídas pelo caminho dão um toque de charme à manhã, enquanto a alma, envolta em acolchoadas nuvens de paz, espera sobre o barro, o badalar do próximo passo...
Maria
Enviado por Maria em 29/02/2012
Alterado em 29/02/2012
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