Ainda é tempo de revolução ? Por quem marcham os batalhões ? Pela cidade que se derrama, bela, sobre os vales e montes? Pelos sonhos que descobrimos nas folhas amareladas dos plátanos ? O sonho está no horizonte diante dos pés... Pode estar numa clareira na terra, nas verdes matas, na montanha abraçada pela névoa cinza cor, no poeta em jeito de espera... talvez esteja nos olhos daqueles que pacientemente esperam por alguém na varanda da casa. “Eles não brigam igual cão e gato”. Esperam. Porque... acreditam nos sonhos e que no fim do fio da vida, a Luz vai brilhar... e fazer a eternidade nascer de novo em suas almas...