Maria
Prosa e Poesia
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Rubrado de Estrelas
Os pés tropeçam nas cortinas de 7 cores do caminho. Olham tímidos o dedo que aponta a ração do dia e a noite chegando na montanha de céu borealado. Um nó crava na garganta. A flor dourada espia o mundo de muros ao seu redor. Úmidos olhos observam a face que se volta para não se dar a conhecer... Não! Não, Maria! Não são necessárias espadas. Quem ama não deixa morrer! Por isso ainda fulgura o arco da aliança sobre nossas terras. E a flor renasce espraiando ternuras de sonhos. No céu, a noite chega de mansinho... vão dormir celestes os passarinhos. E, num céu rubrado de estrelas, a lua e a montanha, na eternidade de cor, num só vão se transformar...
Maria
Enviado por Maria em 09/03/2012
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