Maria
Prosa e Poesia
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Silente Espera
E o tempo passa, lerdo como o vento, plantando um rastro de espera no caminho das estrelas. E paira silente nesse céu arroxeado de saudade. Como dói ouvir esse grito no mundo dourado do sol. Crava fundo no espírito, que procura ali, caminhos de paz e sombras de vida. Por isso, espera. Como espera o passarinho, engolir a sobrevivência e dedilhar o seu bico num canto de cor. Recolhe, em faminta agonia, os olhos úmidos... as asas mortas... mas acredita... acredita e espera, um toque de luz, na hora anterior...
Maria
Enviado por Maria em 12/03/2012
Alterado em 12/03/2012
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