Águas do Inexplicável
É como se o tempo começasse outra vez na primeira página. A sensação mágica de abrir a janela e encontrar o novo, o inusitado, a sintonia de almas, a brincadeira de criança, o feliz. Uma alegria indizível rebuliça o espírito com as pétalas perfumadas de vozes e escuta que brilham em cada olhar. E a alma encontra a florada de palavras. São cachoeiras aprisionadas na rocha por milhares e milhares de anos. E que agora despontam, quebrando a timidez do dia, no olhar do poeta, que inebria e encanta, fazendo a alma se derramar em águas do inexplicável...
Maria
Enviado por Maria em 23/03/2012