E o Rio Amazonas atravessa o peito rasgando-se em cachoeiras na face. Não há broto de flor, nem banco de praça que amaine o peso da batalha perdida. A vida não é feita de tecidos e aviamentos descartáveis ou de portas abertas para fugas interiores... A vida acontece, independente dos carros, ônibus e ambulâncias, que seguem o trânsito louco do dia-a-dia da cidade. Ela acontece. E com ela o inesperado, a surpresa que precisamos conviver. Como dói descobrir que de tudo que você construiu, você não pode tomar parte. É como construir um prédio e nunca mais conseguir colocar o pé lá dentro. É a sensação trator esteira. Prepara o terreno mas nunca pode sequer adentrar a porta do que foi construído ali. E... o Rio Amazonas atravessa o peito rasgando-se em cachoeiras na face...