Maria
Prosa e Poesia
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Águas Interiores
E na torre da igrejinha o relógio marcando a hora anterior. Porque agora é hora de recomeçar. De deixar correr para fora os caudalosos rios da alma... de permitir as torrentes percorrerem livres os seixos da vida que se dobram sedentos de águas interiores... E talvez cada palavra seja pouca para dizer tanta coisa que precisa ser dita. Incompletas, não conseguem expressar a intensidade de sentimentos que explode de dentro da alma: um doce lírio esbanjando serenidade e paz... um pequeno sonho de paredes brancas e janelas azuis enternecendo o olhar do coração... num galho uma flor... dourada de amor... Ah! Se as palavras falassem mais do que falaram... Se elas pudessem dizer tudo com o mínimo que foi dito... !
Maria
Enviado por Maria em 03/04/2012
Alterado em 03/04/2012
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