Maria
Prosa e Poesia
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Sem Honorários
Já foi fruto de reflexão, sim, já foi... esconder o poema, silenciar eternidades, negar a si... os sentimentos. Mas o tempo é tão curto. Mal abrimos os olhos e o presente já é passado. O tempo é veloz e cada segundo morre no instante de nascer. O coração não precisa de palavras. Ele passeia com o feliz e vê a poesia que fala em cada janela do tempo... Sonha sentimentos escondidos... sobe ao céu... pisando os degraus de um telhado fosco e vazio... É o que se pode ter... O amor se encontra no abrir de velhos pergaminhos do tempo... Ele se acha e se vê... em cada palavra... em cada linha... mesmo que nem uma seja sua...  O amor... não acha justo para com a própria alma, a mordaça. Quantos milênios para acordar o coração adormecido? O amor não olha as circunstâncias. Apenas ama. E nesse amor se doa... Sem limites, sem correias e amarras... O amor se doa... Sem cobrar catracas, honorários, méritos e bonificações...
Maria
Enviado por Maria em 11/05/2012
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