Rufar de Silêncios
A alma se despe... engasgando silêncios... Que se moldam aos rios interiores. São incandescentes as águas da alma. Na ânsia eterna de falar, as profundezas se abrem. A lava explode em fúria. Por instantes, morro em mim... Então... o tempo pára... Momento que cala uma eternidade... Ouça: A alma redoma silêncios... Desprende de si... E, náufraga, deságua interiores... que deslizam... como o pólen no jardim... Num rufar de asas, o momento da criação... e surge a poesia em asas de borboleta... Ouça o seu rufar: Silêncio... silêncio!...
Maria
Enviado por Maria em 13/05/2012