Dois vasos juntos, elevados ao céu, jamais se separam. Elos que se acharam por sobre os telhados inclinados da vida... Nem vendavais ou espadas arriadas os pode derrubar. A história já foi escrita nas pedras deste paredão. Dela, os olhos que miram, cintilam presenças: mãos que seguram a eternidade da hora anterior. É assim que nasce um poema... Da contemplação deste tempo dourado, que rabisca fino, na palma da alma... desenhando sonhos... que ainda... nunca... vi, nem nunca... escrevi...