Melro Triste
São minhas as penas que voam nestes versos. Mas as asas... já não se abrem mais. Salpicadas do descaso, molhadas, enrolam-se em si mesmas. Quem tem a chave da ração diária... não abre a porta, nem dá alimento ao passarinho... E, adormece sentido... o melro do triste canto... Sentir tanto e tão profundamente... e calar este sentimento... talvez seja o destino de um faminto passarinho de gaiola que tem sonhos de jardins, flores, plumas e asas ao vento...
Maria
Enviado por Maria em 13/07/2012