Maria
Prosa e Poesia
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Sem Endereço
Eles não falam sozinhos. Não, não falam. Eu estou do lado de cá, ouvindo. E queria poder dizer que na mágoa, na dor eu também falo sozinha, mas que tem alguém que me ouve em minhas lamúrias, em meu sofrimento. Queria poder dizer que posso reagir às minhas próprias tragédias, que posso transformar a dor em alavanca para seguir em frente e eles também. Que na tragédia, no sofrimento, encontro sentido para viver. Que por detras do sofrimento posso descobrir um sentido para o que estou sentindo, para o que estou passando. Como se a dor fosse filosofal, entendes? Queria poder dizer isso... mas...eles não deixam endereço.
Maria
Enviado por Maria em 21/02/2013
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