Sopro de Luz
Me perco num olhar contemplativo e sereno que se esparrama em ternuras sobre o cobertor. Ele se explica, meio tímido, meio encabulado, suave e meigo, olhando de lado o esverdeado do jardim. Diferente, muito diferente das ataduras, amarras e nós que fizeram a alta tensão de meus últimos dias. É a paz que chega depois das pinhas desabrocharem os frutos da alma em criação. Um toque de neblina e o sonho se fez. Espera agora as luzes se acenderem na resma branquinha para o galgar dos motes de escuridão...
Maria
Enviado por Maria em 02/04/2013