Meus desassossegos acordam por entre os pingos de chuva da manhã. Assim como a dor que o poeta fala... a dor que tem o sentido de fazer... poemas... E tudo é motivo, uma tristeza, um risco no peito, confissões, a alegria das invenções do dia-a-dia, das surpresas inesperadas. É como se inquietações, perguntas e suas não respostas, despertassem a libélula que mora em mim. E seu abrir de asas ecoasse em minhas lacunas, acordando o improvável, o decifrável e o enigmático escondido dentro da alma... Meus desassossegos despertam por entre os pingos de chuva da manhã. Assim como a dor que tem o sentido de fazer... poemas...