Velha Janela da Alma
Minha velha janela da alma navega no silêncio de um olhar que plaina. Um olhar que busca mapas de jardins e rascunhos de pomares, onde os pessegais em flor derramam no ar suas essências e a pausa da melodia sopra cítarras e bandolins no peito que medita. Minha velha janela da alma desenha vestígios de estrelas e faz nascer pirilampos no olhar que contempla as inquietudes dos enigmas interiores. E na ingenuidade de um olhar que não se demora mais no áspero da vida, vestidos floridos de jardins rodopiam poemas no vento inquieto do dia... E, a poesia se faz no farfalhar rodopiante das saias dançantes...
Maria
Enviado por Maria em 01/10/2013
Alterado em 01/10/2013