Maria
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Textos
Amofinando Amarguras
A inquietação não passa e a alma já se faz envelhecida de clausuras íntimas. Revolvo-me entre as espirais das últimas frustrações. O espírito, vulnerável, trafega por ruelas interiores. Não quero amofinar amarguras, mas eu podia ter dado mais de mim. Agora é tarde e... suavizada a adrenalina... acordo meus alardes, enquanto contemplo no espelho o olhar de pergunta: por que? Devo economizar nas falas e deixar rolar a lágrima que até agora segurei... Juíza de mim, já me condenei a uma medida de recuo estratégico para alguma viela interior... Onde não existe espaço para palavras, somente para o silêncio. É preciso lamber feridas, e cobrir de sal machucados que eu mesma me fiz...
Maria
Enviado por Maria em 28/11/2013
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