Impertinências Interiores
Entre um gole e outro de ar, encasqueto-me nas impertinências interiores. O dia ignora meu rumo, solícito e assaltado de perfumes. Detalhes que, hoje, não consigo ou não quero perceber. Habitam-me intranquilidades e já não posso ver os paralelos, aveludados de caminhos, adjacentes aos meus. E por que não posso conceber ou apregoar meus fracassos? Não sou deusa, nem super-heroína de minhas trilhas. Humana, sofro altos e baixos, vitórias e fracassos. É a dialética da vida e nela procuro me equilibrar, concedendo-me migalhas de troféus por cada avançar do caminho. Um passo de cada vez e o andar transborda a existência e o sonho...
Maria
Enviado por Maria em 28/11/2013
Alterado em 28/11/2013