Maria
Prosa e Poesia
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Sorvedouro de Melodias
A tarde, de olhares turvos e desertos interiores, se desenrola ácida. Acordam profundezas que julgava niveladas pelo tempo. E a solidão se assanha – ferida quente -  no barulho dos ponteiros do relógio. Um som longínquo se encrava na carne. Me deixo transbordar dessas migalhas. Um sorvedouro de melodias... Asas sopram da alma um poema íntimo... que se doa à profundidade densa dos sentimentos e distâncias...
Maria
Enviado por Maria em 26/01/2014
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