Maria
Prosa e Poesia
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Adormecer
e adormece o infinito
ao som dos sussurros
da noite que a tempo chegou
e nem quis perceber.

cerra as pálpebras de mansinho
olhando a imagem da lua
que surge no horizonte
da escuridão.

dormita suave
nos braços da morte
que lhe concedeu
o presente de só ter
vivido na luz.

descansa os pés calejados
no solitário banco da terra
que é sua essência.

já é tema sem valia
para o poeta enluarado...
Maria
Enviado por Maria em 15/05/2007
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