Maria
Prosa e Poesia
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Textos
Algures!
sobre o chão o tapete de neblina.
os olhos se encharcam nessa ilusão
que fere o peito - véu de saudades -
quebrando a vidraça da alma
invadindo cômodos
sempre fechados...
- até em si mesmos.

me calo náufraga
na plasticidade do poema.
sou refém silenciosa
destas areias clandestinas...
resort de dízimos, honorários...
- fronteira e fosso de palavras -
e habilitação para migrações interiores...

algures, a face da noite
expurga sentimentos...
sobre a navalha da vida...




Maria
Enviado por Maria em 16/07/2014
Alterado em 16/07/2014
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