Maria
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Bordor do Sol
Me calo diante da grandeza das asas molhadas pelo choro e as vestes repudiadas de dor...  Sei que choro por quem não ouve, por quem o coração indiferente se queda ao silêncio profundo. Sei que choro por dores que não são minhas, mas, me afogam. Choro por tristezas que me afundam num denso mergulho na chuva em meu peito. Sim, há chuva em meu peito, afogando-me o ventre de palavras... Quedando-me em profundo silêncio, espelho de um poema triste:

“O amanhã me inunda de sua presença
porque o ontem refletiu no hoje,
onde deixei meus celestiais...
Como uma ave abatida,
remaneja e debrua feridas
ao bordor do sol...”

Maria/José Kappel

Maria
Enviado por Maria em 29/09/2014
Alterado em 29/09/2014
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