Poema Sem Migalhas
Ainda não sei qual saudade dói mais. Se a de quem parte ou a de quem fica... Sei que ela manipula o impensável e são as “viagens” que me envelhecem os olhos de dor. Consegues sentir o aroma das folhas outonais em meu peito? Eu nunca as cataloguei. Nem permiti que o fizessem. No entanto, agora se fazem doer. E hoje, depois de dois tempos de esperas e procuras, sei que será para sempre. É porque perdi a esperança... de que um dia o sol volte. De que retorne seus raios para mim... É incalculável a dor, não há migalhas neste chão. Só ausências. E com elas morro o poema em meu peito...
Maria
Enviado por Maria em 30/09/2014