Maria
Prosa e Poesia
Capa Textos Fotos Livro de Visitas Contato
Textos
Poema de Deserto
Me deito nas areias quentes do deserto que cresce em meu peito. É o olhar, perdido e vazio de mim, que fecha devagar suas janelas na noite que nunca acaba. Se é um poema triste que a boca entrega é porque o coração já não fala. Apenas chora. Soluça suas entranhas nas palavras que a alma dita. O vento uiva abismos em uníssono à dor do peito. Acarinha o cabelo antes do mergulho derradeiro na escuridão… Por isso, me deito nas areias quentes do deserto que cresce em meu peito… aguardo o vento acarinhar meu cabelo… antes do mergulho derradeiro na escuridão…
Maria
Enviado por Maria em 04/10/2014
Comentários