Poema de Palma da Mão
Em silêncio a noite brota do chão. Cristalina, etérea.. derramando o orvalho sobre meu cabelo. Os cheiros característicos também exalam da terra, das folhas, das flores para dentro de minhas narinas. Não há como tocar as estrelas com a mão porque se encontram em universos longínquos, escondidas pelas luzes da cidade. Os pensamentos viajam em busca de horas insólitas. E encontram você. Meu amor querido. Tão perto, mas, ao mesmo tempo tão, tão distante de mim. Aspiro teu cheiro... Com a ponta dos dedos toco teus lábios... Com os meus... beijo tua face... Suspiros... E um poema surge na palma da mão...
Maria
Enviado por Maria em 04/10/2014