Tombadilho de Verdades
Vim olhar o rio silencioso e distante. Meus naufrágios não tem mais cais. Nem falta de ausências. Agora, sou navegadora de loucuras, vivo só e me rastejo em tempos de deserto. Cultivo campos de solidão onde nada mais brota e não existe sequer um sopro de vapor que amaine a dor da alma. Por isso, navego absurdos e tenho medo é de mim, que ainda não consigo ver a verdade riscada no tombadilho da trapeira naufragada do meu barco...
Maria
Enviado por Maria em 05/10/2014