Guerreiro do Tempo
Não, não sejas fuga de asas feridas,
nem fales em mortalhas sem sentido,
em rodopios de partidas antecipadas.
És o carinho que me veste a alma,
o amor que sussurra
guerra de sonhos em meu coração...
e o príncipe guerreiro -
soldado da porta de minha vida -
que me guarda e guarnece
de amor e esperanças,
há tantos e tantos relógios do tempo.
Vem, vem navegar no vento fresco
que amena tempestades,
vem dançar nas asas rústicas
e românticas de uma nova alvorada.
Vem! Vem bater em minha porta a cada manhã,
vem dormir guarda em minhas entradas
nas tardes mormacentas
e montar vigília sob as estrelas da noite
quando minha choupana-morada,
pelos dragões do tempo for ameaçada.
Vem! Vem morar no santuário de luz,
onde o prenúncio de uma nova primavera
rodopia cantos e flores para dentro
do profundo da alma
que aconchegante junto à tua, agora,
prá sempre... se acolhe!
Maria
Enviado por Maria em 23/10/2014