Não sei se meu tempo envelheceu ou se cada dia ele nasce de novo. Indubitavelmente nascem sementes todos os dias na face da terra. É a responsabilidade do extraordinário, do inusitado da vida que a si mesma se faz existir. É assim que também me faço ser, embora não me ache atrás dessa castanheira de pensamentos entrecruzados por angústias e perguntas que sempre tenho... O que de certa forma é bom porque quando perguntamos é porque ainda estamos abertos à verdade... O tempo passa, eu sei, mas prefiro abrir a cortina do desconhecido que se deslumbra diante dos meus pés e caminhar na direção do que ainda pode vir e não do que não o é mais ou do que já foi...