Cadeias e Procelas
Cadeias de penosas procelas,
lúgubres ventanias avançaram,
rugindo e tudo destruindo
na vida de sonhos encantados.
Ventos da tormenta ainda rebramam,
descambando no brilho enlouquecido,
do olhar que contempla o baraço,
pendurado diante da fronte pálida
e esmaecida, pela força da borrasca.
Furacões relincham no horizonte,
vagas trovejam na amplidão,
do céu os astros já fugiram,
e sobrou a flor - rubra e triste,
chorando sua lúrida sina de solidão!
Maria
Enviado por Maria em 09/12/2014