Maria
Prosa e Poesia
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Efemeridade
No silêncio que dormiu minha alma aprendi mais uma vez o verdadeiro significado da vida e que não vale a pena guardarmos as preciosidades de nosso coração em um velho baú e fingir que as esquecemos. A vida é tão curta e nos fala tanta coisa. Por que esconder dela o que sentimos? É mais fácil jogar tudo no esquecimento? Ao fechar a tampa do esquecimento a alma definha para a morte e o espírito se recolhe por entre as chagas e feridas. Então a dor lacera os sentidos sem anestesia e um dia quando o tempo mexer nas feridas as suturas mal feitas se abrem e o sangue jorra da mesma maneira. Talvez, as palavras sejam poucas para me fazer entender. Talvez, deveria ter calado o meu coração. Talvez o tempo... mas o tempo é carrasco... E, no silêncio que dormiu minha alma aprendi mais uma vez o verdadeiro significado da vida e que não vale a pena guardarmos as preciosidades de nosso coração em um velho baú e fingir que as esquecemos. A vida é tão curta e nos fala tanta coisa...
Maria
Enviado por Maria em 15/12/2014
Alterado em 15/12/2014
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