Poema do Silêncio Profundo
A alma se debruça sobre o pedaço de pergaminho antigo na noite insone. Sabes aquela angústia que profunda a alma? Aquela dor que corta o peito e faz o ar ficar rarefeito nos pulmões? Aquele misto de medo e de saudade que corta, queima e machuca por dentro e por fora? Aquelas dores das saudades e dores de ausências...? Nessas chamas a alma se acolhe e se cala... enquanto o vento dita, triste, as linhas de um último poema. É assim a vida: como o sibilo do vento que um dia açoita a alma e no outro acolhe, triste e vazio de si mesmo, o seu profundo silêncio...
Maria
Enviado por Maria em 02/01/2015