Maria
Prosa e Poesia
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Ruínas do Coração
Do tempo não tenho um saldo devedor.
O que gasto é o que é de fato meu.
No mais, não sei se ainda tenho crédito.
Mas, sei que as adagas da vida
ceifaram portas de horizontes
que ainda iria alcançar...

Hoje, restam sementes
de dor e amargura
sitiando meu coração
e turvando os olhos da história
que ainda não havia sido escrita...

Se ainda há margens em mim...  
é da dor que ronda meu peito,
- do gosto amargo do fel -
que o silêncio do tempo determinou
pras ruínas do meu coração...
Maria
Enviado por Maria em 12/01/2015
Alterado em 13/01/2015
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