Vida Atrapalhada
A lua se banha no negrume da noite. Os gemidos das folhas adormecem ao relento. Na alma reponta a rebeldia aos ditames da vida. Ninguém quer sentir esta dor que transparece nos olhos e adormece o riso sobre o manto da desesperança. A alma cala sua voz enquanto grita o seu pranto... O tempo, impiedoso, não se mexe, não sai do lugar... Permanece em seus mistérios. Em sua "vida atrapalhada" anunciou a partida, jogando pedras de ausências no peito que sente a distância, na alma que ainda acalanta estrelas de sonhos e amor...
Maria
Enviado por Maria em 12/01/2015