Voz Morta
Não há mais o risco da esperança, não há mais o encanto das chegadas e nem a alegria das esperas. Só a dor do vazio e do silêncio na tábua do tempo. Hoje o espelho da vida reflete olhos de mágoa, encharcados de dor, o corpo trêmulo e pálido de esperanças... Olho a areia na parte de baixo da ampulheta do tempo e uma lágrima rola quente para o peito triste. Trago a voz morta na garganta...
Maria
Enviado por Maria em 21/01/2015
Alterado em 21/01/2015