E em meio ao nevoeiro interior, sou nau a deriva, vagando, vagando, sem saber de um cais pra aportar. Sobejam lágrimas neste vazio que se agiganta. Um cinzel invisível esculpe as paredes do coração. Tatua mais fundo o amor que ali já se encrava em eternidades de sonhos. Percorro as ruas inquietas da alma. Uma pressa sem freios me toma de emoção. Queria inverter o tempo. Viver os últimos dois séculos novamente. Ser feliz com o que tinha… … … … … Mas... hoje... sou nau a deriva…vagando, vagando, sem cais pra aportar…