Maria
Prosa e Poesia
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Textos
Apócrifa
não sou a eleita de tua alma poeta,
nem o origami de tua imaginação.
não sou a calmaria de um cais à deriva,
que deixa nocauteado o teu coração...

não sou a musa que ganha teus versos,
nem o doce entendimento da tua razão...
não sou o faz de conta de tua alma campeira,
nem o beija-flor que em ti voa, em profusão...

sou a história apócrifa de todos os dias,
que segue incólume a rua vazia...
o ponto final de meus desenganos,
vento triste e tímido de uma manhã fria...

sou o jamais do acaso que o ontem viveu,
o ocaso da vida que o amanhã esperou...
sou refrão de bolero... ninguém me escutou !
canção sem rumo - letra morta - eterna, calou !
Maria
Enviado por Maria em 20/07/2015
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