Maria
Prosa e Poesia
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Galope Matinal
Hoje queria galopar
pelas pradarias
agarrada às crinas
do corcel dourado.

Queria que me
carregasse para o alto
de uma montanha,
bem pertinho do céu,
que velejasse nas nuvens,
que navegasse no espaço,
sem medir as horas,
sem contar o tempo,
somente sentindo
o calor afogueado do sol
a aquecer o espírito
e a invadir o âmago do ser.

Hoje queria viver o desvairo
galopante da vida em busca
da água do riacho
para apaziguar
a sequidão dos lábios
e a sofreguidão da sede
que atormenta os sentidos.

Hoje queria o vento
me visitando com sua força
de ruidosa tempestade
para entorpecer o espírito
e apaziguar o escarcéu
que toma conta da alma
nesta manhã de sol.

Hoje queria sentir
a brisa suave
refrescando a face,
secando o suor
do galope matinal
e restabelecendo
as forças para
as novas batalhas do dia.
Maria
Enviado por Maria em 20/06/2007
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