Catacumbas de Horas
Perder-se no tempo e não mais se achar... Viver sem olhar o calendário da parede, sem se ligar às suas folhas que caem uma à uma, velozes, diante de nossos olhos espantados... Caminhar sem se preocupar se é noite ou dia, se é manhã ou tarde... Simplesmente viver... assim, assim, sentindo as brisas do tempo na face, sempre em fome de descobertas e desafios... tão fácil assim... independente da areia que escorre, célere, para o lado debaixo de nossa ampulheta do tempo, do espaço-lugar, das catacumbas de horas que, no cotidiano da vida, desmoronam ao lado do caminho...
Maria
Enviado por Maria em 31/08/2015