Pirilampos da Alma
Perguntas pirilampam a alma em madrugadas de luz. Incógnitas, nascidas nas brumas do cair do sol, viajando o corpo, alojando-se no coração. E... embora sempre estejam lá... morrem a cada manhã ensolarada, renascendo no agasalhar da noite, fulgurando jardins de solidão. Não existe harmonia nesse caos. Nem para além das reticências da vida... que a gente não vê... apenas sente. Não... Não existe... Mas... perguntas pirilampam a alma em madrugadas de luz... São como as estrelas, as angústias... um mar de velas evanescendo-se à saída da escuridão...
Maria
Enviado por Maria em 14/09/2015