Folga de Intelectualidades
Queria manter abertos também os olhos da alma. Para além deste vislumbre de sombras e fagulhas que perpassam a cortina da janela. Abandonar-me ao mar que arde folga de intelectualidades. Onde o imprevisível chameia a coragem de não fazer nada. De deixar-se levar, apenas uma vez, uma vez só... um só minuto, num nada pleno... silêncio visceral... psiiiu... silêncio... escuta... para sentir forte o coração pulsando, e ouvir seu som... o pulsar do sangue da vida... tum... tum... o eco profundo do amor de raízes que vive em meu peito...
Maria
Enviado por Maria em 20/09/2015