Formosos Sem Pá
Na manhã de brumas, colossos sem dono e formosos sem pá, a vida vira cores e alegria em caleidoscópio de criança. Uma magia que só sabe quem sente. É como se o mundo abrisse todas as janelas em uma só vez e o arco-íris do sonho riscasse estrada para os pés, saudosos de andarilhar palavras. Até a poesia nasce querida, espontânea, esbaldando o feliz. O verde broto que envolve o tronco morto abana suas folhas. Resta agora acreditar que o dono da chave dessas torrentes mantenha a porta aberta. Será que ouvi corretamente a frase na parede? – Se for “ela”, manda entrar...
Maria
Enviado por Maria em 27/09/2015