Maria
Prosa e Poesia
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Infindo Poema
Enquanto contemplava meus silêncios o sabor das luzes tingia minha íris de anéis, musgo e terra... Meus olhos veem num paralelo de solitude e maturidade. É o incandescer das coisas que embocam-se aos pés que voam infinitos... Quantos celebrados deixei de existir quando o medo transbordava? Vivia de migalhas e rasuras de mim mesma. Agora... asas abertas... preparo o voo de profundezas. É possível existir sem transbordar palavras e sentimentos num poema infindo?
Maria
Enviado por Maria em 12/10/2015
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